Haverá uma teoria de tudo? Há quem defenda que sim e o filósofo Ken Wilber tem vindo nas últimas décadas a trabalhar nesse sentido.
Com este post vou começar então uma nova odisseia: a de resumir a teoria integral do Ken Wilber em alguns posts.
Podia tentar fazê-lo em apenas um post mas creio que o ideal é passar a mesma para vários "fascículos" que permitam a cada leitor ter acesso aos vários componentes do modelo integral. Para além disso, é no acto de ensinar que percebemos quem é o verdadeiro aprendiz (quem conhece a teoria está neste momento a perceber o que quero dizer e na "enrascada" em que me estou a meter).
Apesar deste blog ser dedicado maioritariamente ao resumo de livros, neste caso será um apanhado de várias fontes (livros, entrevistas com o autor, cursos de formação, etc.), tentando entregar de uma forma simples aquela que é considerada por muitos uma das teorias mais brilhantes de sempre na explicação do que nos rodeia. Um mapa de tudo, havendo até um livro do autor chamado "A theory of everything". Um mapa que nos permite compreender e fazer sentido não só de nós, das nossas intenções e do nosso comportamento, mas também dos outros, do que partilhamos com eles e dos sistemas em que todos nos inserimos.
Neste post começarei com uma visão geral sobre a teoria e depois nos seguintes começarei a aprofundar cada um dos componentes da mesma.
INTRODUÇÃO
Conheço a teoria do Ken Wilber há uns anos e a mesma ajudou-me a mudar por completo a visão que tenho de mim e do que me rodeia, abrindo-me novas avenidas para explorar esta aventura fantástica que é a vida. Cruzei-me várias vezes com obras do autor mas durante vários anos evitei lê-las. Talvez fosse a cara de "psicopata narciso" do autor, talvez fosse a desconfiança sobre a arrogância do mesmo sobre o que defendia, a complexidade dos seus pensamentos, não sei.
Com este post vou começar então uma nova odisseia: a de resumir a teoria integral do Ken Wilber em alguns posts.
Podia tentar fazê-lo em apenas um post mas creio que o ideal é passar a mesma para vários "fascículos" que permitam a cada leitor ter acesso aos vários componentes do modelo integral. Para além disso, é no acto de ensinar que percebemos quem é o verdadeiro aprendiz (quem conhece a teoria está neste momento a perceber o que quero dizer e na "enrascada" em que me estou a meter).
Apesar deste blog ser dedicado maioritariamente ao resumo de livros, neste caso será um apanhado de várias fontes (livros, entrevistas com o autor, cursos de formação, etc.), tentando entregar de uma forma simples aquela que é considerada por muitos uma das teorias mais brilhantes de sempre na explicação do que nos rodeia. Um mapa de tudo, havendo até um livro do autor chamado "A theory of everything". Um mapa que nos permite compreender e fazer sentido não só de nós, das nossas intenções e do nosso comportamento, mas também dos outros, do que partilhamos com eles e dos sistemas em que todos nos inserimos.
Neste post começarei com uma visão geral sobre a teoria e depois nos seguintes começarei a aprofundar cada um dos componentes da mesma.
INTRODUÇÃO
Conheço a teoria do Ken Wilber há uns anos e a mesma ajudou-me a mudar por completo a visão que tenho de mim e do que me rodeia, abrindo-me novas avenidas para explorar esta aventura fantástica que é a vida. Cruzei-me várias vezes com obras do autor mas durante vários anos evitei lê-las. Talvez fosse a cara de "psicopata narciso" do autor, talvez fosse a desconfiança sobre a arrogância do mesmo sobre o que defendia, a complexidade dos seus pensamentos, não sei.
Sei que a certa altura o "conheci" primeiro através de um resumo do Philosopher Notes e posteriormente de uma entrevista fantástica de ±12h realizada pela Tami Simon e que ficou registada como Kosmic Consciousness. "Conheci" então uma pessoa não só estupidamente brilhante e inteligente, como também com um sentido de humor altamente cativante. Isso fez-me ir mais fundo, descobrir mais um pouco da sua obra e fazer até alguns cursos sobre a teoria.
É claro que existem outras teorias interessantes e com mais "coração", mas esta do ponto de vista "cerebral" é bastante rica, razão pela qual a decidi partilhar.
"CHEGAR A CASA"
Normalmente existem duas coisas que são comuns às pessoas que procuram e "encontram" a teoria integral:
1 - insatisfação com as visões limitadas das outras teorias (ex. falta de desejo de algumas disciplinas de perceber as coisas como um todo; falta de reconhecimento de onde alcançam as altas experiências humanas)
2- uma sensação de "chegada a casa", de encontrar algo que sempre souberam mas que não sabiam explicar, quase um "porque é que não fui eu quem desenvolveu esta teoria?"
O que dá a perspectiva integral?
- um sítio para "arrumar as coisas"
- uma forma de "segurar" o que emerge
- uma maneira de estar em paz com o que se experiencia
AQAL Muitas vezes a teoria integral é conhecida também como AQAL, o que é uma abreviatura de "all quadrants, all levels, all lines, all states, all types", os diferentes componentes da teoria. Assim, e nos próximos posts, iremos abordar cada um dos seguintes:
- QUADRANTES
- LINHAS
- NÍVEIS
- ESTADOS
- TIPOS
É claro que existem outras teorias interessantes e com mais "coração", mas esta do ponto de vista "cerebral" é bastante rica, razão pela qual a decidi partilhar.
"CHEGAR A CASA"
Normalmente existem duas coisas que são comuns às pessoas que procuram e "encontram" a teoria integral:
1 - insatisfação com as visões limitadas das outras teorias (ex. falta de desejo de algumas disciplinas de perceber as coisas como um todo; falta de reconhecimento de onde alcançam as altas experiências humanas)
2- uma sensação de "chegada a casa", de encontrar algo que sempre souberam mas que não sabiam explicar, quase um "porque é que não fui eu quem desenvolveu esta teoria?"
O que dá a perspectiva integral?
- um sítio para "arrumar as coisas"
- uma forma de "segurar" o que emerge
- uma maneira de estar em paz com o que se experiencia
AQAL Muitas vezes a teoria integral é conhecida também como AQAL, o que é uma abreviatura de "all quadrants, all levels, all lines, all states, all types", os diferentes componentes da teoria. Assim, e nos próximos posts, iremos abordar cada um dos seguintes:
- QUADRANTES
- LINHAS
- NÍVEIS
- ESTADOS
- TIPOS
Isto irá fornecer uma série de mapas, descrevendo o "território" de quem somos e onde nos encontramos, falando ao mesmo tempo de forma diferente para cada pessoa.
Irá permitir a cada pessoa um conjunto de diferentes "ferramentas":
- teoria
- prática
- mapa
- "moldura"
- matriz
- nexus
- catalizador
- perspectivas
No próximo post irei então começar pelos QUADRANTES, algo que nos dará um quadro de referência para tudo o que nos rodeia.
Até breve,
Vasco
Irá permitir a cada pessoa um conjunto de diferentes "ferramentas":
- teoria
- prática
- mapa
- "moldura"
- matriz
- nexus
- catalizador
- perspectivas
No próximo post irei então começar pelos QUADRANTES, algo que nos dará um quadro de referência para tudo o que nos rodeia.
Até breve,
Vasco
6 comentários:
Boa tarde, este texto que vc escreveu para introduzir o que será descobrir o que é essa teoria, me deixou curiosa para ler o próximo, que espero que seja em breve. Abraço fraterno. Aline Marques
Obrigado Aline!
Farei os possíveis para ser breve.
Um abraço!
Boa tarde Vasco :)
Parabéns pela coragem :) resumir o conteúdo da obra de Ken Wilber não e pêra doce, mas tenho a certeza que todos iremos beneficiar :) partilho da tua opinião, esse senhor e um génio que conseguiu por em palavras a forma como o mundo esta organizado e de forma imparcial ajuda-nos a ver a ordem no caos :) já agora recomendo o livro Graça e Coragem, também de Wilber. Nesta obra ele aparece mais " despido" e o tal coração de que falavas e mais visível. Para além do mais e uma linda história linda de amor vivida e contada na primeira pessoa. Boa sorte e estou curiosa para ver o segundo post :)
Obrigado Vera!
Vou investigar esse Graça e Coragem. :)
Um abraço,
Vasco
Que trabalho excelente. Parabéns! Confesso que seu texto fez com que eu me interessasse muito pelo assunto :-)
Muito obrigado Kátia! Se precisar de algo é só dizer que eu envio! :)
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